Esta semana, voltei a fazer sessões no Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz. Com estes encontros de mediação de leitura, não pretendo defender ou dar regalias aos reclusos, mas antes defender e proteger a própria sociedade, valorizando os presos como seres humanos, dignificando-os dentro da prisão, pois só dessa forma a sociedade poderá vê-los recuperados e a reincidência reduzida. Além disso, a prisão não é um instrumento de vingança, mas sim um meio de reinserção mais humanitária do indivíduo na sociedade.
Na realidade que nos absorve
Absorve ainda e de tal forma que me leva a descobrir quem sou
Quem sou, quem fui, quem hei-de ser... Só sei que quero vencer
E acreditar
Acreditar na certeza de um futuro melhor
Melhor do que hoje
Hoje é certamente melhor do que o amanhã
O amanhã poderá ser o finito
Que define a perpétua incerteza da existência
Existência ou não?... Da janela onde me sentei e pensei
Pensei que tenho de acreditar para conseguir avançar
Sem perder esperança
Esperança, essa amiga que nos percorre a alma
Alma que nos atormenta e nos inspira
Num turbilhão de emoções e pensamentos.
Parabéns! Ótimo trabalho!
ResponderEliminarCarla Martins
Obrigada, Carla!
ResponderEliminarParabéns pelo excelente trabalho que realiza com os reclusos.
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